Dia desses vi um vídeo do Tom Zé explicando uma composição dele. Basicamente, a música inteira era plágio. E ele ria explicando cada parte do crime. Achei maravilhoso.
Tudo que você cria, já foi ideia de outra pessoa. Já pensou nisso?
Agora chego ao meu objetivo que era contar que hoje é meu aniversário.
Minha história tem sido vista pelas minhas lentes, e através dessas lentes eu vejo cada pessoa que encontrei nesse caminho. Alguns se foram, outros continuam, alguns ainda estão chegando.
Eu faria uma lista dos que foram e que agradeço pela partida, e faria outra lista em negrito chamada Saudade. Quando sinto saudades vejo aquelas fotos mentais que a gente tira de alguns momentos vividos, que saudade tenho das minhas cachorras, Xuxa e Fifi. Eu sei que com elas aprendi muito sobre amor, principalmente sobre ser amada. Um bicho de estimação faz isso com a gente, é uma lição em vida do que é o amor em seu estado puro.
E eu tenho essa lista bonita de poucas pessoas, meu petit comité, foi deles que recebi um carinho bom de feliz aniversário. Acho que seriam as pessoas que cairiam em algum golpe de whatsapp, caso alguém se passasse por mim pedindo dinheiro. Isso é amizade. O resto é conversa.
Bem, não tem nada de muito profundo no que eu queria contar aqui. Acho que só queria dizer que é meu aniversário. E todo dia é aniversário de alguém. Nesse tempo todo girando em um mundo muito meu, por razões óbvias de pandemia, só posso dizer que, meu Deus, que falta faz um abraço.
E antes de ir embora, vou confessar meu medo de aniversariante: a prova de que o tempo corre numa velocidade que eu jamais vou alcançar.
Pensando nisso, lembrei de algo bonito que li no livro do Milan Kundera, “Quem busca o infinito só tem de fechar os olhos!”.